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Por que fazemos Missões?

Precisamos entender a situação daqueles que são o objetivo da Missão
16 jun 2023, 00h00

Lucas 7:12 Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. 13 Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore".

Por que fazemos Missões?

Como bom jovem que sou, pesquisei na internet o significado da palavra “compaixão”. De acordo com o Oxford Languages,

compaixão é: sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la; participação espiritual na infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor.

Quando pensamos em Missões, iniciando com letra maiúscula mesmo, para que você entenda que não me refiro a qualquer missão, mas especificamente àquela que Jesus nos deixou em Mateus 28.19-20, precisamos entender a situação daqueles que são o objetivo da Missão: as pessoas que não têm um relacionamento com Jesus. Essas pessoas estão condenadas a viver uma vida de pecado, sofrendo todas as consequências do seu pecado, sem nenhuma possibilidade humana de libertação dessa situação triste. As consequências do pecado são terrivelmente destruidoras e, muitas vezes, irreparáveis. Os vícios e suas consequências, a violência, a corrupção, a pobreza, a fome, a destruição do meio ambiente, o estresse, a depressão, o suicídio, a infelicidade, as guerras e a morte; todas essas coisas são consequências que a raça humana vive diariamente, bilhões de vezes por dia, devido à sua natureza caída e sua escravidão ao pecado.

Essa situação é lamentável e somente Jesus Cristo é a solução. Além disso, Ele quer usar cada um de nós que somos a sua igreja para cumprir essa missão. Em Lucas 17.12-13, Jesus encontra um cortejo fúnebre que estava saindo de uma cidade para enterrar o filho de uma viúva. Aquela mulher, além de não ter marido, ainda perde o se único filho, ou seja, a única pessoa que poderia cuidar dela e se preocupar com ela. Diante dessa cena, o texto bíblico diz que Jesus se compadeceu dela. De acordo com a pesquisa que fiz na internet sobre o significado de compaixão, Jesus teve por aquela mulher, um sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal dela. Jesus decidiu participar espiritualmente da infelicidade dela e isso lhe suscitou um impulso altruísta de ternura para com ela. Agora eu lhe pergunto: com que frequência você sente isso por outras pessoas? Quantas vezes por dia você sente essa simpatia e ternura pelas pessoas que estão condenadas a sofre as consequências do pecado em que vivem porque ainda não conhecem Jesus Cristo e seu poder libertador?

Quando Jesus nos deixa a Grande Missão, em Mateus 28.19-20, ele deseja que nos preocupemos sinceramente com as pessoas que vivem nessa situação. Não se trata apenas de falar de Jesus para as pessoas, como o profeta Jonas fez em Nínive, e muitos cristãos estão fazendo hoje. Jesus espera que você se compadeça sinceramente da tragédia que a humanidade vive em nossos dias. Jesus espera que você se compadeça das mulheres que são vítimas de violência, das crianças que são abandonadas ou violentadas por suas famílias, dos pobres que vivem sendo explorados pelos corruptos, dos dependentes químicos que estão condenados a fazer mal a si mesmos, das pessoas que vivem na fome e miséria assim como de todos os seres humanos que vivem diariamente fazendo mal a si mesmos e aos que os cercam.

Você precisa entender que a situação da raça humana é triste, agonizante e lamentável; que o ser humano vive destruindo a si mesmo, à natureza e aos outros seres humanos com quem convive. Você precisa entender que não há tempo a perder porque milhares de pessoas morrem todos os dias e o contador regressivo da humanidade está chegando ao fim. Quanto tempo você acha que esse planeta ainda vai suportar toda a destruição e poluição que a raça humana lhe causa? A Missão que Jesus nos deixou é freneticamente urgente. Cumprir essa missão é mais importante do que o meu emprego, a minha faculdade, o carro que eu ando ou a casa que eu moro.

Quando olhamos para o Estado de Goiás, percebemos que a situação não é nada diferente do que vemos no restante do mundo. Porém, há um ponto positivo: nós estamos aqui. Há pessoas morrendo sem conhecerem Jesus no mundo inteiro, mas nós estamos aqui. Há pessoas vivendo na pobreza e sofrendo com a violência em todo o planeta terra; mas nós estamos em Goiás. Os nossos concidadãos precisam de mim e de você para ouvirem de Jesus e do seu amor infinito.

Romanos 10.14 diz: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?”. Essa Missão é minha e sua. Nós devemos nos compadecer das pessoas que estão à nossa volta e ainda não conhecem Jesus. Pois, como diz Romanos 10.15b: “Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!”

Jônatas Castro
Coordenador Estratégico da JUBEG (Juventude Batista do Estado de Goiás)